domingo, 24 de maio de 2009

Why do we ask why?

Porquê?
Perguntam-me tão frequentemente quanto cada inspiração quase que numa incessante rixa de crianças de infantário, interminável, irresistível.
E se eu não quiser responder? Ou melhor, e se eu não quiser saber? Porque não me é permitido uma fuga às regras que regem este mundo e que imperetrivelmente coordenam os nossos passos, quase ponteiros de relógio sincronizados e metódicos.
E é assim, desta mesma forma que caiu na redundância de perguntar porquê: aquilo de que fujo é o que me dá vida...
Solução? Morte? Redenção? Morte seria o fim fácil, o fim da linha, o escuro sem sequer ter tentado! A redenção, então! Talvez.Render-me às perguntas , às justificações, acabando com o gozo e com a felicidade de ser espontâneo, de ser eu mesmo.
Serei, então, isso mesmo: mais um neste incrível mundo, onde hoje só vejo decadência e destruição, mas onde possivelmente, se me render ao turbilhão de onde não posso sair, verei a beleza fabricada que um qualquer psicólogo na capa de um bestseller me venda a "preço de lançamento".
Ficarei assim... Pode ser que um dia ganhe coragem... Pode ser que...
Why?